
A arquearia a cavalo também utiliza técnicas próprias e incentiva modos intuitivos de ação com o arco e flecha. As habilidades no uso do arco e flecha sobre um cavalo em movimento são adquiridas através de exercícios específicos. A arquearia montada está sendo praticada nos tempos atuais como uma espécie de “resgate do passado”; esta prática “sai” dos livros de História e passa e ser experimentada pelas pessoas que desejam e sentem afinidade com este estilo de esporte. A arquearia montada desenvolvida na Escola Desempenho de Equitação, no Rio de Janeiro, Brasil, é baseada na experiência dos equitadores desta escola e nas pesquisas de Bjarke Rink, responsável pela escola. Os arqueiros montados a cavalo dos tempos atuais revivem a experiência dos antigos povos nômades. Esta experiência permite uma atualização da arquearia antiga não de modo teórico, mas como uma experimentação prática da atividade. Esta é uma forma de se contrapor a um dos problemas mais freqüentes na sociedade contemporânea, que não costuma abrir espaços para encontrar uma memória viva. Esta prática parte do pressuposto de que a memória seja algo que possa ser vivenciada no corpo e no momento imediato, pois a memória também se faz presente na ação e na relação com outros seres vivos.
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